A Motivação dos Posts de Inovação

Vários fatos e fatores contribuíram para eu começar a escrever sobre inovação e abrir um novo link nos posts neste blog, vou citar alguns deles:


- Percepção da existência de um confusão nas definições que envolvem o termo INOVAÇÃO;


- Existência de uma falsa idéia de que o desenvolvimento de novos produtos e serviços depende de genialidade de alguns profissionais;


- O equívoco de que a criatividade não possui método;


- Identificação do conflito existente, na alta administração das empresas nacionais, entre a necessidade e o desejo da inovação.


- Contato com a obra do designer italiano Bruno Munari.


A leitura da obra "Das Coisas Nascem as Coisas", do referido designer, esclareceu pontos importantes sobre metodologia de projetos e, principalmente, algumas definições que atrapalham o desenvolvimento de novos produtos, incluindo a falsa idéia de que bons produtos possuem preços elevados. Na realidade, bons produtos são aqueles que agregam valor, ou seja, possuem algum atributo que possa ser percebido pelo cliente ou consumidor. No caso de design, o atributo procurado é intangível e  ultrapassa a funcionalidade do produto.


Bruno Munari expõe três definições interessantíssimas em sua obra, as quais considero fundamentais para orientar o desenvolvimento de novos produtos, são estas:


" Design é diferente de styling";


" Moda é uma metáfora do consumismo";


" O luxo é grosseria".


Outra coisa que me motivou muito a começar a escrever sobre inovação foi a leitura do livro:



Big Ideas
Nesta obra estão destacadas as mais importantes invenções do século XX, e uma das que mais me chamou a atenção, pela simplicidade e pela aplicabilidade, foi a do mouse, criando em 1968 e só entrou no mercado em 1983 como um lançamento da Apple. Depois disso, a Microsoft conseguiu implementá-lo/integrá-lo em seu sistema operacional windows, o qual seria totalmente impensado sem este acessório

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Primeiro Mouse 1968
Há na história da humanidade inúmeros casos de produtos que demoraram muito tempo para ter sua utilidade reconhecida. O papel higiênico é um caso clássico deste tipo falha de percepção mercadológica,  sua entrada no mecado ocorreu 20 anos após a sua invenção.  Observando naturalmente, que o marketing ,como um ferramente de identificação de necessidade e desejos dos consumidores, seja uma criação posterior a este fato.

Apesar de contarmos atualmente com inúmeras ferramentas modernas, isso ainda não evita a "cegueira" mercadológica que acomete as corporações. Poderemos citar dois exemplo recentes, nos quais, se analisarmos sob o ponto de vista de investimento e retorno, poucos investidores aportariam seus recursos:


- Tamagotchi (1996)


- Twitter (2006)


Como sabermos então, quando estamos diante de uma idéia revolucionária?

Como desenvolver a nossa percepção para identificar inovações?

Diante de tantas variáveis  e questionamentos, espero como os posts deste novo link poder colaborar com o desafio de descobrirmos e identificarmos novas idéias e estimarmos sua aceitação. Dentro desta proposta, espero como o novo link alcançar seguintes objetivos:


Objetivo-1: Difundir e esclarecer as definições envolvendo o tema inovação nas empresas;


Objetivo-2: Estimular uma mentalidade (paradigma) pró-ativa em relação à novos conceitos;


Objetivo-3: Apresentar e divulgar idéias e insight próprios.


Sucesso!

Um comentário:

  1. Muito bom o tema. Países mais desenvolvidos já se atentaram para a importância do design, tanto de produtos, como de processos. Precisamos estar pelo menos no mesmo nível de compreensão para podermos competir.

    Indico o seguinte artigo:
    http://design.case.edu/articles/Designing%20for%20Thrownness.pdf

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